Somos loucos por sonhar
Por diversar mil razões
Loucos por acreditar
Que se vive de canções
Por emocionar os reis
Questionar as leis reais
Com espadas de pinceis
Desenhar e pintar
Somos loucos por dançar
Girar e saltar ao leu
Como se fosse tentar
Com os dedos tocar o céu
Gravitar na prória lei
Que a gente mesmo inventar
E na magica de histórias
Levitar, e voar
Somos loucos por fingir
Toda a dor da multidão
Enganar e confudir
Se somos reais ou não
Loucos como embriaguês
De cair e levantar
Começar tudo outra vez
E tentar, e tentar
'inda que a noite se infeste
De uma lucidez terçã
Seremos loucos pela manhã
Mongol