segunda-feira, 4 de abril de 2011

Loucos, loucos e loucos



Somos loucos por sonhar
Por diversar mil razões
Loucos por acreditar
Que se vive de canções

Por emocionar os reis
Questionar as leis reais
Com espadas de pinceis
Desenhar e pintar

Somos loucos por dançar
Girar e saltar ao leu 
Como se fosse tentar
Com os dedos tocar o céu

Gravitar na prória lei
Que a gente mesmo inventar
E na magica de histórias
Levitar, e voar

Somos loucos por fingir
Toda a dor da multidão
Enganar e confudir
Se somos reais ou não

Loucos como embriaguês
De cair e levantar
Começar tudo outra vez
E tentar, e tentar

'inda que a noite se infeste
De uma lucidez terçã
Seremos loucos pela manhã

Mongol